segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A intrínseca relação entre Direito e Literatura

                Como as normas se originam da análise dos fatos sociais, pra onde também converge a literatura, observa-se que, ora ou outra, para se interpretar o Direito se faz uso da experiência literaria. Assim é que o Ministro Ayres de Brito declarou: "os Juízes precisam ler mais poesia, romances e jornais para entender mais a realidade da sociedade" (fonte: http://joaopoetadobrasil.wordpress.com/2009/01/31/a-poesia-%E2%80%93-de-platao-a-ayres-britto/).
                Pois bem, costumo acompanhar algumas decisões do Ministro Ayres de Brito e percebe-se claramente sua aproximação com a literatura. Numa dessas decisões explanou o Magistrado: "a partir do momento em que do candidato não se exigir esse mínimo ético, a Eleição corre esse sério risco de se tornar uma corrida de revezamento, cujo bastão ora é um cassetete policial, ora um cone com as trintas moedas de que tanto ouvirmos falar desde os primórdios do cristianismo".
                Portanto, o Direito e a Literatura, juntos, tem muito o que nos ensinar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário